El arte de tener razón. Expuesto en 38 estratagemas
Opinión:
Acantilado saca a la luz un tratado que el autor nunca destinó para su publicación. Lo escribió de una forma privada, para guardarlo en el cajón, y fue su albacea, Julius Frauensdädt, quien lo publicó por primera vez en bajo el título de Eristik. Traducido como "El arte de tener razón", constituye un tratado filosófico en el que el autor alemán expone 38 estratagemas para nunca perder en una discusión.
El tratado nació por la diferencia filosófica que existía entre Schopenhauer y Hengel. Éste indicaba que la dialéctica era el único camino para alcanzar la Verdad, mientras que aquél opinaba que la dialéctica impedía alcanzar esa meta. De un modo u otro, las 38 estratagemas representan precisamente todas aquellas barreras filosóficas que nos distancian de la Verdad, por lo que el tratado sirvió como una crítica hacia Hegel, a la vez que una burla irónica y satírica.
La traducción se basa en una parte del libro Arthur Schopenhauers sämtliche Werke, 16 volúmenes que englobaban la obra completa del filósofo de Danzig. Luis Fernando Moreno Claros, doctor en filosofía, se encarga de trad
Arthur Schopenhauer (), brillante filósofo alemán, propuso en su libro «El arte de la controversia» (escrito en ) estas 38 estratagemas para vencer al oponente en un debate. Es un tratado sarcástico, que comienza con la idea de que los filósofos se han concentrado en gran medida en las reglas de la lógica, pero no se han comprometido con el arte más oscuro de la dialéctica, de la controversia.
Las 38 formas de ganar una discusión de Schopenhauer son:
- Lleva la propuesta de tu oponente más allá de sus límites naturales; exagéralo. Cuanto más general se vuelve la declaración de tu oponente, más objeciones puedes hallar en su contra. Cuanto más restringidas y estrechas sean sus propuestas, más fácil le resultará defenderlas.
- Usa diferentes significados de las palabras de tu oponente para refutar su argumento.
- Ignora la propuesta de tu oponente, que pretendía referirse a una cosa en particular. Más bien, entiéndelo en un sentido bastante diferente y luego refútalo. Ataca algo diferente a lo que se afirma.
- Oculta tu conclusión a tu oponente hasta el final. Mezcla tus premisas aquí y allá en tu charla. Haz que tu oponente esté de acuerdo con ellas sin un orden definido. Por esta
Esse catálogo de trapaças em debates é bastante útil e interessante. A ideia não é ensinar o leitor a trapacear, mas prepará-lo para se defender das argumentações desonestas de seus adversários em debates. Cito alguns Estratagemas de que gostei mais. O Estratagema 38 é o Argumentum ad Personam, ou seja, xingar o adversário quando não se tem mais o que dizer. O Estratagema 36 é o Discurso Incompreensível, muito popular. O Estratagema 32, Rótulo Odioso, é aquele que chama de &#;fascistas&#; (ou &#;racistas&#;, ou &#;homofóbicos&#;, ou &#;elite&#;, dependendo do caso) todas as pessoas que discordam do debatedor. O 14, a Falsa Proclamação de Vitória, também é bastante usado quando os argumentos acabam. Outro Estratagema curioso é o 2, a Homonímia Sutil, em que se usa a mesma palavra que o adversário usou, mas com um sentido diferente do pretendido por ele, para contestar algo que ele não disse.
Comprei o livro em e comecei a ler pela parte que mais interessava, os estratagemas. Enrosquei no Estratagema 4 e larguei. Resolvi ler de novo recentemente e, para não enroscar novamente, comecei pelo Estratagema 38 e vim voltando até o Estratagema
A arte de ter razão: 38 estratégias para vencer qualquer debate
Neste livro, também conhecido como &#;38 estratégias para vencer qualquer debate&#;, Schopenhauer apresenta uma brilhante, polêmica e bem-sucedida argumentação sobre como vencer um debate sem ter razão.
Mestre da filosofia satírica, o autor conduz o leitor com genialidade entre dois domínios adversários: da dialética erística (a arte de vencer um debate sem precisar estar do lado da verdade) à filosofia.
O filósofo não estava preocupado apenas com a capacidade retórica de defender de forma inteligente seus próprios argumentos, mas principalmente com a compreensão das estratégias adotadas pelos parceiros de debate.
Com o fim, sobretudo, de defesa da verdade contra os erísticos trapaceiros, bem como com o de denunciar, ironicamente, seu comportamento.
Schopenhauer escreveu &#;A arte de ter razão&#; – cuja leitura é uma porta de entrada privilegiada, e de grande valor atual, à sua filosofia – de modo muito divertido e convincente, baseado em 38 estratagemas capazes de conduzir uma verdadeira esgrima intelectual, de forma a, no final, realmente produzir sucesso aos olhos da plateia.
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